Zé Menezes ao bandolim
O multi-instrumentista Zé Menezes ao bandolim e seus instrumentos: Violão tenor, violão e cavaquinho
Zé Menezes na guitarra elétrica com o Sexteto Radamés formado por: Radamés Gnattali (piano) e sua irmã Aída Gnattali (piano), Vidal (contrabaixo), Chiquinho (acordeon), Luiz Bandeira (canto e percussão) e Edu da Gaita.
Zé Menezes e Sexteto Radamés embarcam para turnê na Europa
Zé Menezes e Sexteto Radamés em Paris
Da esquerda para direita: Garoto (o terceiro em pé), Zé Menezes, Bola Sete sob a regência do maestro Radamés Gnattalino auditório da Rádio Nacional do Rio de Janeiro
Jacob do Bandolim interpreta "Retratos", concerto para bandolim e Orquestra sob a regência do autor Radamés Gnattali tendo Zé Menezes no acompanhamento ao cavaquinho ao fundo.
Zé Menezes em Show do Quinteto Radamés
Zé Menezes no aniversário da Secretaria de Cultura com a Orquestra Eleazar de Carvalho e participações do cantor Gilberto Gil, então Ministro da Cultura, o jovem Anderson (pandeiro) e do bandolinista Jorge Cardoso.
Zé Menezes no aniversário da Secretaria de Cultura com a Orquestra Eleazar de Carvalho e participações do cantor Gilberto Gil, então Ministro da Cultura, o jovem Anderson (pandeiro) e do bandolinista Jorge Cardoso.
Vídeo do Show "Arrepio de amor" do cantor e compositor cearense Jotabê no Centro Cultural Oboé com a participação ao bandolim de Jorge Cardoso. (Parte 3 do vídeo gravado em Fortaleza - CE, em 2006)
Um show reunindo diversas gerações de
artistas, para prestar tributo a um dos maiores nomes da música
brasileira em todos os tempos: o multiinstrumentista cearense Zé
Menezes. Essa é a atração esta quarta-feira, 13/5, às 20h, no Theatro
José de Alencar, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do
Ceará. Com entrada franca, a apresentação, que reúne virtuosos como o
bandolinista Jorge Cardoso, o violonista e guitarrista Tarcísio
Sardinha, o pianista Tito Freitas, o violinista Humberto de Castro, o
saxofonista e flautista Marcio Resende e o percussionista Pantico Rocha,
será gravada para o lançamento de um DVD destinado a contribuir para a
memória sobre o autor do clássico “Nova Ilusão”, do tema de abertura do
programa “Os Trapalhões” e de contribuições instrumentais a inúmeros
discos e shows.
O show “Tributo a Zé Menezes”, realizado
pela Lumiar Produções, leva ao palco do Theatro José de Alencar, mais
simbólico e tradicional espaço das artes no Ceará, uma grande homenagem
ao músico nascido no município de Jardim, que se apresentou pela
primeira vez em Fortaleza justamente no TJA. O DVD a ser gravado com o
show desta quarta-feira também incluirá depoimentos de artistas e de
outras pessoas ligadas ao mestre das cordas populares.
Os músicos participantes do Regional
fixo, que subirá ao palco, sob a direção musical de Tarcísio Sardinha,
são Pantico Rocha (bateria e pandeiro), Tito Freitas (piano), Nélio
Costa (contrabaixo acústico), Humberto de Castro (violino, spalla da
Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho), Cleylton Gomes (flauta e
flautim), Hoto Júnior (percussão). Além de Chico do Cavaco, Marcio
Resende (sax e flauta), Rômulo Santiago (trombone) e Giltácio Santos
(clarinete).
Haverá ainda convidados muito especiais,
como Jorge Helder (baixista que toca com Chico Buarque e Maria
Bethânia), Jorge Cardoso (bandolinista de formação e renome na Italia),
Macaúba (bandolinista mestre do choro cearense) Carlinhos Patriolino
(guitarrista e bandolinista aclamado no Ceará), Adelson Vianna (um dos
mais aplaudidos acordeonistas do Brasil). Nas vozes, o talento de Marta
Aurélia e do também compositor e violonista Jotabê.
Mais sobre Zé Menezes
José Menezes de França ou simplesmente
Zé Menezes, maestro, arranjador, compositor e multiinstrumentista,
nasceu em 6 de setembro de 1921 e faleceu em 31 de julho de 2014. Com um
talento precoce, aos oito anos de idade já tocava cavaquinho
profissionalmente no cinema de Juazeiro do Norte, época em que também se
apresentou para o Padre Cícero e compôs sua primeira música: “Meus oito
Anos”. Aos 11, tornou-se músico na Banda Municipal de Juazeiro do
Norte.
Com um talento incontestável e vontade
de expandir sua vocação, Zé Menezes partiu para Fortaleza, onde
inicialmente trabalhou como alfaiate. Depois, fez contatos com outros
músicos e criou um regional, e na sequência, foi contratado pela Ceará
Rádio Clube que inaugurava o serviço de ondas curtas. Através do
radialista cearense César Ladeira recebeu um convite para atuar na Rádio
Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro, para onde seguiu na sua profissional.
No Rio, formou o conjunto “Os
Milionários do Ritmo”, tornando-se solista de muito prestígio. Logo
após, foi para a Rádio Nacional, apresentando-se com Garoto, no programa
“Nada além de dois minutos”. Além de fazer dueto com Garoto, Zé Menezes
trabalhou com outros grandes nomes, como Radamés Gnatalli, mesmo
período escreveu a música “Nova Ilusão”, juntamente com o já consagrado
letrista Luiz Bittencourt, a qual foi gravada posteriormente pelo grupo
Os Cariocas, por Francisco Sergi & Orquestra, Dick Farney &
Quarteto e já na década de 90 pela cantora cearense Marta Aurélia.
Zé Menezes fez parte do Sexteto
Gnatalli, no qual também tocava a irmã do conceituado Maestro Radamés,
Aída Gnatalli. Com o grupo, excursionou por Paris, Londres, Oxford,
Roma, Lisboa e Porto com bastante sucesso.
Com a chegada da TV na década de 50 e o
declínio do rádio na década de 60, Zé Menezes mudou de atividade e
tornou-se maestro na RCA Victor e foi arranjador de Elizeth Cardoso,
Ângela Maria, Gilberto Milfont, Miúcha, Tom Jobim e muitos outros
artistas da época, na MPB.
Ainda na década de 60, formou o grupo
“Os Velhinhos Transviados”, que fazia paródias de músicas antigas e
modernas, além de produzir novos arranjos para clássicos nacionais e
internacionais. Com os “Velhinhos Transviados”, grupo no qual era o
solista tocando guitarra, gravou e lançou até 1971, 13 LPs.
Já na década de 70, foi para a Rede
Globo de Televisão, primeiro como guitarrista, e logo, alçando o posto
de maestro, arranjador e diretor musical. Na nova função artística,
permaneceu até 1992, quando se aposentou como profissional da emissora.
Nesse período, compôs trilhas e vinhetas para programas de sucesso tais
como “Chico City”, “Viva o Gordo” e “Os Trapalhões”, este último, tema
que permanece no inconsciente coletivo dos brasileiros, como uma de suas
composições mais conhecidas e lembradas da criação de Zé Menezes.
Fonte: Matéria publicada pela Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Ceará disponível em:
Matéria publicada no Jornal Diário do Nordeste, Caderno 3, em 13/05/2015:
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/caderno-3/musicos-cearenses-prestam-homenagem-a-ze-menezes-1.1290506
Site do maestro Zé Menezes:
http://www.abz.com.br/zemenezes/
Vídeo da TV Diário em 13/05/2015:
http://tvdiario.verdesmares.com.br/videos/detalhes-de-videos/show-faz-tributo-ao-artista-cearense-ze-menezes-1.1141315
Site do maestro Zé Menezes:
http://www.abz.com.br/zemenezes/
Vídeo da TV Diário em 13/05/2015:
http://tvdiario.verdesmares.com.br/videos/detalhes-de-videos/show-faz-tributo-ao-artista-cearense-ze-menezes-1.1141315
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